segunda-feira, 12 de julho de 2010

Shrek Forever


E pronto, acabou. De acordo com a Dreamworks o quarto Shrek (Shrek Forever After) é o último. Mas visto o filme tenho pena. Este, como todos os anteriores, é uma homenagem à espantosa imaginação da equipa que faz de cada um destes filmes uma obra prima. A originalidade das histórias faz com que nenhum dos filmes se torne repetitivo, ao contrário de outras séries, e a imaginação dos autores continua delirante, e faz parecer que poderiam facilmente fazer filmes, uns atrás dos outros, sem nunca esgotar o filão.
Shrek, casado e com três filhos, atravessa uma crise de meia-idade e leva-nos numa viagem alucinante na procura de um significado para a sua vida, ajudado por um "actor" secundário que, a ser uma interpretação real, seria certamente merecedora de um óscar.
Os autores até conseguem justificar a existência do vilão com uma história passada antes do primeiro filme, protagonizada pelos seus sogros que, de tão bem enquadrada que está, faz corar de vergonha autores de sequelas e prequelas de Hollywood.
É caso para dizer: long live Shrek!

domingo, 11 de julho de 2010

E à primeira foi de vez

Conforme tinha previsto o Polvo (mas será que ninguém pergunta ao animal os números do euromilhões?) a Espanha ganhou o mundial. Não estou contente nem triste com a vitória da Espanha que acho justa, apesar do golo ser no seguimento de uma falta não marcada a favor da Holanda. Fico triste, isso sim, por Portugal, porque a vitória da Espanha, e já agora as presenças da Holanda na final e da Alemanha nas meias, são fruto de um trabalho sério de formação no futebol, que os tem tornado campeões crónicos nas camadas jovens, com presenças assíduas em todas as fases finais em praticamente todos os escalões.
Enquanto isso nós continuamos felizes e contentes porque temos o Cristiano Ronaldo, e esperamos, como há uns anos pelas "explosões" de Futre, que ele nos resolva os jogos, já que nós, com país e equipa, não temos capacidade para isso.
Viva Portugal!