terça-feira, 28 de agosto de 2007

É verdade.


Eles jogaram melhor e criaram mais oportunidades de golo. Também acho que mereceram e dou-lhes os parabéns. Tiro também o chapéu ao Paulo Bento, que não quis entrar em polémicas - e bem, acho eu - e não chamou à jogada do golo aquilo que ela foi. Foi brinde e erro, mas não foi de Stojkovic, foi do Sr. Pedro Proença.
Não admira pois, ao contrário dos que os jornalistas parecem querer forçar, não existir nenhuma nuvem negra sobre Stoikovic.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

O meu cartão não falha!

O meu cartão de acesso à empresa não falha. Sempre que quero abrir aporta a uma moça jeitosa é só colocá-lo na ranhura e fazer um gesto energético e decidido; um clique e zás, já está! Abro a porta, indico o caminho com a palma da mão aberta voltada para cima, gesto de quem vem em paz, faço um sorriso discreto e exclamo com a voz bem colocada: "faça favor".
Quando não está ninguém por perto, diverte-se a obrigar-me a passá-lo duas ou três vezes, pela ranhura, antes de me dar acesso.

Já me fintaram!

Estava tudo preparado para uma grande noite. A tradicional jantarada da festa das vindimas, sábado, em Palmela, ia ser temperada, este ano, com uma aparição de outro mundo: os Blasted Mechanism. Fui fintado, parece que o concerto é só na segunda.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Caím e Abel

É geralmente aceite que a prostituição é a profissão mais velha do mundo. Podemos admitir, com alguma segurança, que Eva não era prostituta, pois apenas se poderia prostituir com Adão que era seu marido. Caím era lavrador e Abel era pastor, portanto, deveriam ter uma irmã mais velha, que era puta.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Rei morto, rei posto




E pronto, foi-se! Que pena, nós Sportinguistas tínhamos tanta fé no Engenheiro para a conquista do campeonato este ano...

terça-feira, 21 de agosto de 2007

A intolerância

Ontem passei no supermercado, a caminho de casa. Estava um dia particularmente difícil apesar de ser segunda-feira, parecia um domingo à tarde, nem tive paciência para esta na bicha da charcutaria e, claro, as caixas estavam pejadas de gente. Para piorar a coisa, a caixa que escolhi tinha uma estagiária que se fartou de “meter água”. À minha frente ia um sujeito que, entre outras coisas, comprou meia meloa, embalada, com uma etiqueta com código de barras. A rapariga tentou infrutiferamente, por duas ou três vezes, passar o código pelo detector, após o que passou a digita-lo, manualmente, na caixa. Este procedimento é comum, como poderá comprovar qualquer pessoa que vá, com frequência, a um supermercado. Acontece que, no meio da atrapalhação, na última vez que passou o código no detector antes de o digitar manualmente, a máquina acusou, como pude desconfiar pelo som, característico, que esta emitiu. Pude constatar que o sujeito também desconfiou, porque meteu imediatamente os óculos, e ficou a olhar para a caixa. Ora, o sujeito, em vez de alertar a rapariga para o facto, deixou que esta tirasse a conta e só depois fez notar que a meloa tinha sido passada mais de uma vez. A rapariga da caixa, obviamente atrapalhada, socorreu-se de uma colega mais experiente que estava ao lado. Entretanto o comprador decidiu por bem fazer uma fita, e o sujeito que estava atrás de mim, na bicha, aproveitou para mandar umas “bocas” para o ar, enquanto olhava para mim à espera de uma confirmação de razão no que dizia. Eu limitei-me a rir, paguei a minha conta, que entretanto a rapariga já tinha feito, e vim-me embora sem assistir ao desfecho da tragédia. Pergunto-me, no entanto, se aqueles dois sujeitos serão tão intolerantes com os erros deles, como são com os erros dos outros. É que a minha experiência profissional diz-me que é precisamente o oposto: aqueles que são muito intolerantes, erram tanto, ou mais, do que os outros, mas nunca o reconhecem.
Um bocadinho, mais, de tolerância, por favor!

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Abaixo o milho transgénico!

Ouvi ontem nas notícias, que houve um bando que se divertiu a destruir um hectare de milho transgénico, com a desculpa do ecologismo. Até aqui tudo bem, sempre houve arruaceiros e gente disposta a tomar medidas radicais em prol de causas mais ou menos justas. O que realmente me espantou foi ter ouvido, em entrevista a um dos canais de televisão (não me lembro de qual), um representante do dito movimento ecologista (parece que se chama Verde Eufémia) afirmar que tinham feito um acto pacífico (isso mesmo, destruíram, pacificamente, um hectare de milho transgénico). Pode estar aqui a solução para muitos actos bárbaros da humanidade. Até parece que já estou a ouvir os neo-nazis – Hitler matou, pacificamente, 4 milhões de Judeus! Ou os defensores do regime Soviético – Estaline deixou à fome, pacificamente, 1 milhão de Ucranianos!

P.S. – Será que este movimento ecologista teria a mesma ligeireza com uma plantação de canábis? Até porque parece que a erva faz mal à saúde...

Eu e a mania do bricolage

Comprei, na semana passada, um móvel/estante/cómoda, no Ikea. Cometi o erro fatal do macho Português que se preze, em vez de contratar o serviço de montagem resolvi montar eu o dito cujo, afinal, quão difícil poderia ser?
Pois bem, foi o fim de semana todo naquilo, e ainda ficaram por montar as gavetas. Tive que fazer furos no tecto e fartei-me de comer pó. A meio da montagem faltou-me o material e lá tive eu, coberto de pó dos pés à cabeça, de ir comprar a correr mais uns quantos parafusos. Enfim, um fim-de-semana em cheio.

Agora já aprendi. Para a próxima, torno a fazer o mesmo erro, que isto de errar é humano, mas já não tenho razões de queixa.