terça-feira, 12 de junho de 2012

O meu horóscopo para esta semana...


Sem muito esforço. A semana tende a correr sem muitas dificuldades e é possível que as coisas ocorram praticamente por si só. Reflita sobre a possibilidade de você não estar dando a devida atenção aos seus problemas.

...é de fazer inveja a qualquer humorista.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Rock in Rio 2012


Faço uma pausa na minha ausência blóguica para comentar o que me parece ser uma tremenda injustiça, ou talvez desconhecimento, feita aos James no último dia de concertos do Rock In Rio Lisboa 2012.
À excepção do Blitz, todas as outras publicações "on line" passaram mais ou menos ao lado daquele que foi um grande concerto.
Começo por confessar que não sou isento na avaliação que faço. De facto, de todo o carataz deste último dia de RIR os James são a banda que mais me fala ao coração, mais ainda (muito mais) que o "Boss". Reconheço, no entanto, que, como li nalgumas críticas, terão ficado parados entre os anos 80 e os anos 90 (e ainda bem). Mas que dizer, por exemplo, de Springsteen no que ao mesmo assunto diz respeito. Não quero, no entanto, diminuir a actuação do "Boss", que foi sem dúvida um dos melhores concertos a que assisti em toda a minha vida. Apenas acho que o concerto dos James foi tão bom, ou melhor ainda, pecando apenas, talvez, pelo lado do público, maioritariamente presente para ver Springsteen.
Tim Booth paarecia o mesmo de sempre, numa forma física e vocal de fazer inveja (já deve ter passado do 50!), chegando facilmente aos falsetes de "Laid" e "She's a Star" e chegou mesmo a emocionar-se antes de nos presentear com um magnífico "Sit Down" (que, penso, não é objecto de interpretação há bastante tempo). A "performance" da banda no "Ring the Bells" foi absolutamente fenomenal e ainda houve tempo para uma mensagem política que os "nossos" raramente têm coragem de fazer em palco ou fora dele (excepção feita aos Xutos que, não sei se mesmo motivados pelo James, também nos brindaram com uma mensagem anti-situação).
Convém também salientar a qualidade sonora do evento que foi do melhor, se não mesmo o melhor, que já ouvi, e que já tinha comprovado no dia anterior nas actuações de Bryan Adams e Stevie Wonder (outros "concertaços", até para mim que não sou grande fã de nenhum dos dois). No entanto também comprovei que esta qualidade só existia na zona frontal ao palco; nos montes que circundam o vale (zona dos "comes e bebes") a qualidade sonora deteriora-se tremendamente e o som chega todo empastelado.
Para fechar a noite até a magnífica lua, quase, quase cheia, ajudou. Foi uma barrigada.