quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Morre lentamente

Hoje, nas minhas deambulações pela internet, dei com um post num blogue que me fez lembrar um poema de Pablo Neruda:

Muere lentamente quien no viaja, quien no lee, quien no oye música/ quien no encuentra gracia en sí mismo/Muere lentamente quien destruye su amor propio, quien no se deja ayudar./Muere lentamente quien se transforma en esclavo del hábito repitiendo todos los días los mismos trayectos, quien no cambia de marca, no se atreve a cambiar el color de su vestimenta o bien no conversa con quien no conoce./Muere lentamente quien evita una pasión y su remolino de emociones, justamente éstas que regresanel brillo a los ojos y restauran los corazones destrozados./Muere lentamente quien no gira el volante cuando está infeliz con su trabajo, o su amor, quien no arriesga lo cierto ni lo incierto para ir atrás de un sueño quien no se permite, ni siquiera una vez en su vida, huir de los consejos sensatos......
¡ Vive hoy !
¡ Arriesga hoy !
¡Hazlo hoy !
¡ No te dejes morir lentamente !
¡ No te impidas ser feliz !

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Chili's


Um restaurante a evitar.
É coisa recente, ali na zona das Telheiras, mesmo ao pé do metro. Fui lá na semana passada, por ocasião do aniversário de uma amiga que o queria experimentar, e fiquei com uma péssima impressão do sítio.
É, sem dúvida, um restaurante dedicado a grupos de adolescentes, que só querem um lugar com espaço para dar largas à testosterona, e onde possam fazer barulho à vontade, sem se ralarem com o preço ou a qualidade do serviço.
Pois é, preço vs. qualidade de serviço, é aqui que a porca torce o rabo. Pagámos preços para o "carote" (a jantar ficou a cerca de 22,00 Euros por pessoa !) e o serviço foi, no mínimo, sofrível. O pessoal é muito novo (o que significa, provavelmente, baixos salários) e tem pouca tarimba. Pedi um copo para partilhar uma Marguerita e esperei mais de meia hora que ele chegasse. Como prato principal pedi uma coisa de cogumelos, cujo nome não me lembro, mas que metia carne de frango e de vaca. A primeira versão que me foi apresentada só tinha carne da vaca, a segunda e a terceira só carne de frango, a última, apesar de já trazer as duas variedades de carne tinha um aspecto de fugir, e a dose era claramente mais pequena que outras que já tinham sido servidas na mesa. Enfim, ficou o prato porque a fome já apertava, mas faço tenções de não voltar.
Em resumo, se não forem adolescentes com muito dinheiro para gastar e sem noção de qualidade de serviço não hesitem, vão antes ao restaurante mexicano do passeio marítimo de Algés. Nesse sim, apesar de também ser caro, é se bem servido e sai-se sem a noção de ter levado um barrete do tamanho de uma casa.

sábado, 21 de março de 2009

Playboy, edição Portuguesa


Chegou-me aos ouvidos, ou melhor, à caixa do correio, que vai ser lançada uma versão nacional da famosa revista americana Playboy, com maioria de conteúdos nacionais. Ora, cá para mim, neste país de "brandos costumes", falso moralismo e pretensiosismo bacoco a parte da revista que não vai ser feito com recursos nacionais, e que corresponde a 10 ou 15%, será o mais importante: as miúdas.
Pois é, acredite quem quiser, que eu cá não acredito, que as "jeitosas" nacionais tirem a roupa frente à lente.Vamo-nos ficar por umas americanazitas e, com certeza, muita brasileira.
Se calhar até melhor, pois não é que desdenhe do produto nacional, as mulheres portuguesas são as mais bonitas do mundo, mas as "fotografáveis" cá do burgo esgotavam-se numa ano, e lá íamos ter de aturar a Floribella sem roupa (blarg!), que deve ser ainda pior que vestida.
Abro, no entanto, uma excepção. Aguardo ansiosamente o ensaio da Ana Malhoa!

domingo, 15 de março de 2009

Estou velho?

Hoje de manhã vi, na televisão, um bocadinho do "making of" de um vídeo da Alicia Keys, aquele em que ela aparece vestida à anos 50, com luvas compridas, brancas, pelo cotovelo, e uma cabelo com uma onda na franja.
Ora, ao darem palavra às míudas que a acompanham no vídeo, uma delas disse que adorava vestir-se à anos 80!
Será que eu há vinte anos, quando visse alguém vestido à "Belle Époque" teria dito gostava de me vestir à anos 60?
O que não deixa de ser verdade, no entanto, é que para aquelas burrinhas anos 80 é coisa de cotas.

domingo, 1 de março de 2009

O Leitor


Fui ontem ao Alvaláxia ver este filme, que deu o Óscar de melhor actriz à "boçal" Kate Winslet.
Nunca fui nem grande apreciador nem grande detractor dos dotes desta rapariga. O papel é fraco, embora ela o desempenhe muito bem, o filme roda em torno de outra personagem.
Já o filme é outra história, baseado num romance de um autor Alemão, conta-nos a história de uma rapaz, no pós-guerra, que se apaixona por uma mulher muito mais velha, paixão essa que lhe vai marcar toda a vida. É um filme de sentimentos, em que muitas vezes uma imagem diz mais que mil palavras, passe o chavão, e em que certas partes estão geniais, como os diálogos com o professor.
Depois da triste desilusão que foi A Dúvida este filme é, sem dúvida, uma lufada de ar fresco.
Aconselho vivamente a que o vejam.
Se tudo correr bem irei hoje ver a Coraline, do Tim Burton, em 3D.