terça-feira, 8 de novembro de 2011

Cinema ao Calhas

Há dias combinei com uma amiga ir ao cinema e, como sou boa boca, ela é que decidiu onde e o que íamos ver. Limitei-me a combinar com ela às tantas horas em tal sítio e nem liguei ao filme.
À hora combinada lá estava eu no King, onde ela já estava à minha espera, e comprámos os bilhetes. Fomos tomar uma cafezinho e quando voltámos dirigimo-nos para a sala. Estranhei, por achar que o filme estava a começar demasiado cedo, mas achei que me tinha distraído com o tempo. A senhora à porta disse-nos para nos sentarmos onde quiséssemos e estranhei, mais uma vez, porque os lugares deviam ser marcados mas à boa maneira portuguesa achei que era "normal".
Passada cerca de meia-hora do começo do filme a minha amiga disse-me:
- Isto já está a demorar tempo de mais. Estão a gozar connosco!
Estranhei o comentário mas lá vimos o filme até ao fim. Só quando estávamos a sair da sala é que a minha amiga me disse que aquele não era o filme que ela queria ver. Começou por julgar que era uma curta metragem antes do filme principal e só depois percebeu que estávamos no filme errado.
Pois é, à conta das distracções entrámos na sala errada, daí o filme ter começado mais cedo que o previsto, e a senhora que controlava os bilhete à entrada também não deu pelo engano.
Vale-me o consolo de ter gostado do filme, e que, provavelmente, se fosse de outra maneira não o teria visto.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Motins, quais motins?

E está tudo dito:

http://www.bbc.co.uk/news/uk-14458424

Eu não tinha reparado mas afinal a coisa é uma festa.
Vamos dar cabo dos ricos, e por rico entenda-se qualquer pessoa que tenha bens materiais e/ou um negócio.
Este é o principal mal de haver muito miúdo sem nada para fazer, e pagar-lhes para não fazer nada não resolve a situação.
E agora?

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

As melhores universidades do mundo

De acordo com o Expresso:
http://aeiou.expressoemprego.pt/Carreiras.aspx?Id=121

Nenhuma universidade portuguesa figura entre as 200 melhores do mundo (!?).

Ouvi dizer esta semana que o governo quer incentivar a inovação...

Serei só eu que acha que ainda falta muito para chegarmos a algum lado? Quando é que vamos aprender que as casas não se constroem pelo tecto?

terça-feira, 26 de julho de 2011

Dá cá a mala pá!

Aterrei no Aeroporto de Lisboa, vindo de Luanda, pela 15:45h e dirigi-me ao tapete para esperar pela minha mala. Para grande espanto meu as malas começaram a ser descarreagadas exactamente na mesma altura em que lá cheguei.
Às páginas tantas apareceu a minha e tirei-a de lá. Pareceu-me um bom bocado mais pesada mas achei que era impressão minha. Agarrei nela e fui-me despedir dos companheiros de viagem.
Quando me dirigia para eles fui abordado por outro passageiro do vôo que me perguntou:
- Tem a certeza que essa mala é sua? É que eu tenho uma igualzinha.
Olhei melhor para mala e, claro, não era a minha.
Será influência de Angola?

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Inflacção à Angolana

Estava na caixa do restaurante buffet da FILDA, em Angola, para fazer o pré-pagamento e exprimi à menina da caixa o meu espanto por o almoço, que ainda no dia anterior me tinha custado 1900 kwanzas, ser agora 3500!
Respondeu-me com o sotaque cantado dos Angolanos:
- A feira começou hoje. Houve um pequeno aumento.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Assédio?

Estava eu calmamente a vestir-me, aqui no hotel em Luanda, quando me entra pelo quarto adentro a empregada da limpeza.
Lembrei-me logo do Strauss-Kahn e pensei: "Queres ver que é desta que vou preso?"

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Resultados dos exames "eram expectáveis" devido nível de exigência - Portugal - DN

Resultados dos exames "eram expectáveis" devido nível de exigência - Portugal - DN

Pois é, viva a espectabilidade! A gente espera, e pronto, concretiza-se.
Será que ninguém percebe que o maior, e único verdadeiramente importante, problema deste país é a educação? É por falta dela que nunca conseguimos converter a indústria, agricultura e pescas. E agora não basta vir o Cavaco, o grande responsável pela desindustrialização do país, dizer que temos de produzir mais.
Um país moderno e avançado tem de ser industrializado. Para haver indústria e inovação tem de haver universidades fortes e com massa crítica. Universidades fortes, num país pequeno como o nosso, só se conseguem com níveis muito elevados de educação da população, como no centro e norte da Europa.
Portanto esta notícia é absolutamente avassaladora. Numa altura em que devíamos estar a melhorar, pioramos. Limitamo-nos a prolongar, paulatinamente, esta idade das trevas perpétua em que nos encontramos.
Bem podem vir as troikas e o lilberalismo de mercado com as suas soluções milagrosas para o crescimento da economia; sem educação não vamos a lado nenhum.