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sábado, 9 de outubro de 2010

Consegui, consegui (Twilight)!

Tive de ler dois livros pelo meio mas consegui acabar esta coisa.
Até aceito que as constantes e enfadonhas referências à perfeição do vampiro principal entusiasmem o público feminino jovem. Que estas se identifiquem com a personagem principal na sua suposta mediania de aspecto, que encanta o rapaz mais lindo do mundo e arredores.
Mas para mim o livro foi um tédio. Só anima no fim, com ataque de um vampiro mauzão, para acabar logo depois.
Não fiquei com vontade nenhuma de ler o segundo.
Para me vingar, e limpar a mente, já comprei o terceiro da trilogia Milennium, do Stieg Larsson.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Lua Nova


Contra toda a prudência fui ver o Lua Nova. Achei que depois do primeiro filme o pior já tinha passado, afinal já nos tinha dado a teoria dos vampiros que brilham ao sol e que vão à escola, mas só em dias nublados, claro, não vá serem descobertos. Sim, porque vampiros bonzinhos, uma invenção da Anne Rice, já nós conhecíamos, não os sabíamos era com capacidade para amar, e para o sacrifício supremo que deve ser não dar uma dentadinha no pescoço apetitoso de uma adolescente. Enfim, metáforas para o falso moralismo americano.
Agora introduzem a teoria que existem lobisomens, que por acaso são índios com genes para isso, e que a sua missão é proteger a humanidade, ou melhor, a cidade em que decorre a acção, dos vampiros. Realmente, depois de vampiros bonzinhos, só lobisomens bonzões. Aliam a tudo isto um ridículo clã vampiro, os Volturi (em português deviam-se chamar os Abutri), uma espécie de realeza vampírica, habitante de uma cidade italiana onde todos os anos se festeja a expulsão dos vampiros, que ainda lá estão; vá-se lá perceber. E, quase me esquecia do mais importante, os vampiros têm superpoderes, quais heróis das histórias aos quadradinhos. Cada um com o seu e alguns mais poderosos que os outros, de videntes a telepatas passando por um que causa dor com um simples pensamento. A heroína, claro, é imune a tudo isto.
Resumindo, gramei com duas horas de metafísica da paixão adolescente, com a neura a ela associada, bem expressa por longos planos da protagonista em crise, qual Manuel de Oliveira e, claro, o amor impossível que ultrapassa tudo e todos para vencer no fim. Ficamos com um fim poético em que o vampiro promete à menina que a há de transformar em vampiro, mas só daqui a uns anos. É que isto ainda tem de render mais uns filmes...