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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

The Green Hornet

E pronto, o Sporting lá perdeu mais um jogo - raisparta o Sporting - e assim aproveito e descarrego a minha bilis neste filme.
É um sério concorrente ao título de pior filme de sempre, e destrona o Tron como pior filme do ano.
Mais um filme em 3D que só serve para nos encarecer o bilhete, e nos obrigar a pagar mais um par de óculos (acho que este ano vou decorar a árvore de natal com óculos 3D).
Escrito e protagonizado pelo Seth Rogen o filme é uma série de "gags" do próprio sobre a sua figura. Deve achar que tem muita piada e que isso chega para fazer um filme.
Safa-se o Christoph Waltz, que não consegue representar mal, e chega mesmo a ser a única coisa decente no filme.
O filme é mesmo muito mau. Mas como isto do humor é relativo até pode ser que haja quem lhe ache piada. Eu não.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Tron - O Legado 3D

Já sabia que ia ser uma banhada, estava suficientemente informado pela crítica e pela net, mas mesmo assim quis ver.
Eu explico: Vi o Tron (original) na minha meninice e o filme contribuiu decisivamente para o meu gosto pela informática. Saí do cinema a alimentar sonhos de ser programador informático de jogos e à conta dele passei dias da minha vida entretido com o meu velho ZX Spectrum. Como máquina de jogos e como campo de exploração de programação.
Portanto a minha ligação ao filme original é passional, e daí que tenha tido a "necessidade" de rever este universo.
Estava esperançado que o filme fosse um género de Avatar, uma história banal com efeitos estonteantes. Acertei na primeira parte.
Quanto à história revela uma desinspirante falta de imaginação, um pastiche onde, aqui e ali, se repetiam soluções para o argumento mais que vistas noutros filmes. Portanto o filme não é mais que uma longa sucessão de "deja-vu's".
O maior problema, no entanto, é que essa enorme falta de imaginação passa do argumento para a cinematografia. O 3D é praticamente ineficaz, os efeitos "giritos" mas pouco entusiasmantes e, pior que tudo, o grafismo é uma mera "limpeza" do grafismo do original. As mesmas naves, motas, carros, etc., abrilhantados com umas luzinhas.
Ia à espera de uma história fraca mas com efeitos visuais para marcar a próxima década. Enganei-me. Aliás, se isto é o legado do Tron, ando enganado há muito tempo.
A evitar.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O Turista

Não é muito mau, mas se calhar escrevo isto porque não estava à espera de grande coisa.
A história é morna, a acção não convincente e, definitivamente, não há "química" entre a Jolie e o Depp.
Ao contrário do que já li por aí, não me parece que o Johnny esteja a ficar gordo, acho que foi propositado para o papel, para melhor aparecer como o anti-herói; no entanto não pega.
Aquilo que achei verdadeiramente surpreendente no filme, é a semelhança com o "Anthony Zimmer" um filme francês com uns poucos anos, protagonizado pela Sophie Marceau. Dir-se-ia um remake, mas não vi referência a isso em lado nenhum.
O filme francês, apesar de não ser grande coisa, sempre é melhor que este, embora, confesso, o meu coração hesite entre a Angelina e a Sophie.
A Angelina não me desiludiu: ainda rouba as cenas onde entra e não está melhor actriz desde o "Salt".
De todo em todo não me parece que valha os 6 (!?) aéreos de um bilhete de cinema, nem pelas cenas de Veneza que me pareceram montagens manhosas à anos 40.
Vejo-lhe uma vantagem no entanto: é filmado em steady cam, o que nos dias que correm pode ser considerado uma raridade.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Shrek Forever


E pronto, acabou. De acordo com a Dreamworks o quarto Shrek (Shrek Forever After) é o último. Mas visto o filme tenho pena. Este, como todos os anteriores, é uma homenagem à espantosa imaginação da equipa que faz de cada um destes filmes uma obra prima. A originalidade das histórias faz com que nenhum dos filmes se torne repetitivo, ao contrário de outras séries, e a imaginação dos autores continua delirante, e faz parecer que poderiam facilmente fazer filmes, uns atrás dos outros, sem nunca esgotar o filão.
Shrek, casado e com três filhos, atravessa uma crise de meia-idade e leva-nos numa viagem alucinante na procura de um significado para a sua vida, ajudado por um "actor" secundário que, a ser uma interpretação real, seria certamente merecedora de um óscar.
Os autores até conseguem justificar a existência do vilão com uma história passada antes do primeiro filme, protagonizada pelos seus sogros que, de tão bem enquadrada que está, faz corar de vergonha autores de sequelas e prequelas de Hollywood.
É caso para dizer: long live Shrek!