domingo, 23 de novembro de 2008
Conan o Homem Rã
sábado, 22 de novembro de 2008
E fez-se luz


Terminei o segundo livro da trilogia. Só lamento ter demorado tanto tempo para os descobrir, afinal os livros já têm mais de dez anos.
As surpresas começam logo no nome do autor, Serguei Lukiánenko. Reparem como a acentuação nos leva a pronunciar o nome à maneira russa, longe das traduções baseadas noutras traduções, geralmente inglesas, que nos trouxeram palavras como "I Ching" em vez de "I Quing". As surpresas continuam livros dentro onde a tradutora, que pelo nome depreendo ser russa, me surpreende pela correcção do português e a já estranha falta de vocábulos e expressões importadas do outro lado do Atlântico.
Lukiáneko traz-nos uma série de histórias, ou mesmo episódios, de uma trama complexa passada na Moscovo actual, ou pelo menos actual à altura da edição original dos livros. Nesta, duas linhas de praticantes de magia, ditos "seres diferentes", defendem as "cores" da Luz e das Trevas. A eterna luta entre o bem e o mal joga-se de maneira bem original nas páginas desta trilogia, que dão definitivamente a volta ao género da fantasia, trazendo-a para um ambiente urbano moderno. Nos livros acompanhamos operacionais das Guardas do Dia e da Noite, nas suas tentativas diárias de manter o equilíbrio entre as forças, enquanto nos é dada a conhecer, aos poucos, uma trama complexa que se vai desenvolvendo nos bastidores.
Um lufada de ar fresco na fantasia de que um apreciador do género, como eu, tem de gostar.
A esperança da Humanidade

Como sempre tenho as minhas dúvidas a respeito de figuras consensuais, e ponho sérias reservas à capacidade de uma americano - sim, não nos esqueçamos que é isso que ele é - reinventar a América.
Cá estarei de futuro, não para dizer eu bem avisei, mas para dizer: - Não percebo como é que ficam espantados com isto!
Oxalá eu esteja errado.

Será desta?
Será desta que vou recomeçar a "postar" no blogue?
sexta-feira, 11 de julho de 2008
A revelação.
Acordámos pelas oito depois de uma noite bem dormida, a cama era larga e confortável, tomámos o pequeno almoço e saímos do hotel aí pelas dez.
Eu tinha levado a minha máquina digital com um cartão de 2Gb que tinha comprado há cerca de um ano, e que recentemente tinha deixado de funcionar. Estava com esperanças que algum repouso o pusesse bem disposto, mas qual quê, teimava em não funcionar. Assim estava limitado ao cartão original da máquina, de 16 Mb, que só tira trinta e seis fotografias em resolução média. Ora, como para qualquer fotógrafo digital que se preze, menos de duzentas é pouco. Fomos, pois, a uma casa de fotografia em busca de um cartão.
Encontrámos uma casa que nos tinha sido indicada no hotel, entrámos, e pus-me à conversa com a menina que estava por trás do balcão. Disse-lhe que queria um cartão de 2Gb para a minha máquina fotográfica, mas que o queria experimentar primeiro, porque o que tinha não funcionava. Ela respondeu-me que não o podia experimentar porque estragava a caixa. Perante a indecisão do compra, não compra, ela pediu-me que lhe mostrasse a máquina e eu assim fiz. Assim que olhou para ela disse que aquela máquina não lia cartões de 2Gb, no máximo lia de 1Gb.
AAAHHHH! E pensar que andei este tempo todo, enganado a julgar que o cartão estava estragado. E ainda por cima comprei de 2Gb, na altura, porque os de 1Gb, que era o que eu queria, estavam esgotados. E tem um gajo de ir a Itália para saber aquilo.
Lá comprei um cartão de 1Gb, e funcionou às mil maravilhas o resto da viagem. Tirei mais de duzentas fotografias em resolução máxima!
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Dia Zero, chegada a Roma.
Ainda fui trabalhar de manhã, na sexta-feira, o avião era às 18.55h, o que queria dizer que aterraria em Roma lá pelas 23.00h. Contando com uma hora para ir do Aeroporto à estação Termini, deveria chegar ao Hotel por volta da meia noite.
O primeiro choque foi verificar que no Aeroporto, apesar de Roma ser uma cidade imensamente turística, na banca de venda de bilhetes de comboio para a cidade estava um senhor que não falava qualquer palavra de inglês, não sei se de propósito, ou por falta de conhecimento. Saquei do meu melhor italiano e lá lhe pedi dois “bigletti” para Termini. 22 euros? Safa que é caro! Isto vai ser bonito.
E assim foi. Confesso que estava receoso, a chegar a Roma aquela hora à estação de comboios, a Santa Apolónia lá do sítio, com um quarto reservado na internet, havia muita probabilidade que alguma coisa corresse mal; ainda por cima com a fama de gatunagem que existe em Itália.
Ao chegarmos a Termini, eram 23.45h, fomos informados que o metro acabava às 11. Mas não nos deixámos abater, com uma mapa tirado do Google Maps, esse enorme contributo para o bem estar da humanidade, demos corda aos sapatos e pusemo-nos ao caminho. Em 10 minutos estávamos no hotel e, fora o mau aspecto geral, não houve sobressaltos.
O nosso primeiro contacto com Roma foi chocante, a cidade é suja, porca, cheia de beatas e lixo espalhado pelas ruas. Quem se queixa da sujidade de Lisboa devia dar uma voltinha em Roma, e já vinha de lá com outra ideia. Talvez por isso, nas carruagens do metro pode ver-se uma anúncio que passa constantemente nos ecrãs em que se escreve: “Roma não é porca, foi emporcalhada!”.
À chegada ao Hotel fomos saudados por um velhote, simpático, que nos pergunta se somos os senhores de Portugal. Respondemos que sim e ele conduz-nos ao nosso quarto, no primeiro andar, falando em surdina para não acordar os outros hóspedes.
O quarto era espartano, mas confortável. Tinha espaço para acomodar as duas malas que levávamos e a casa de banho parecia limpa, apesar da zona do chuveiro ter a sanita quase metida lá dentro; adivinhavam-se tempos difíceis no duche.
Felizmente havia ar condicionado (tinha sido um dos critérios de escolha de hotel) porque no quarto estavam uns bons 30º. Já agora, sabiam que em Itália o ar condicionado é cobrado à parte? Pois é, mas no nosso caso, estava incluído na factura.
Podia ser que no dia seguinte tudo parecesse melhor...