quinta-feira, 19 de maio de 2011

Thor

Para alguém como eu, que devorava comics americanos quando era novo, este era mais um filme invitável, como foram os Homens Aranha, os Homens de Ferro ou os X-Men.
Thor nunca foi um dos meus preferidos; era um deus, sobrehumano, uma espécie de super-homem, e a minha preferência sempre foi para os heróis mais humanos: o Homem Aranha, na Marvel, que lutava contra as dificuldades da vida; o Batman, na DC, não tinha superpoderes, apenas uma invejável forma física, inteligência e montes de dinheiro.
As únicas histórias que me agradavam, no Thor, eram aquelas que envolviam Asgard e as lendas nórdicas, que esse assunto, sim, interessava-me.
Pois este filme, que felizmente consegui ver sem ser em 3D, tem, precisamente, uma grande dose de Asgard, Odin e dos amigos de Thor, divindades menores nórdicas, só conhecidos pelos iniciados nesta banda desenhada.
A história desenvolve-se em torno da guerra dos deuses de Asgard com os gigantes do frio pelo controlo do universo, um tema épico ao meu gosto, tendo pelo meio uma proverbial "guerra" entra pai, filho e um irmão: mais uma variante do eterno Rei Lear de Shakespeare.
Thor é desempenhado por um grande "bruto" australiano. Um verdadeiro macho, que não se conseguia sentir no cinema mas de certeza que cheira a cavalo, que não se deixa intimidar pela bela Natalie Portman e despacha tudo à pancada, ao jeito de Sir Lancelot no saudoso Mounty Python's Search for the Holly Grail.
Um bom filme, sem lamechices, e com um viking suficientemente bem parecido para justificar uma ida ao cinema à namorada.

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