segunda-feira, 23 de maio de 2011

E agora?

Parece-me por demais evidente que o Sócrates, por tudo o que fez e que ameaça fazer, não é uma opção de governo para este país. Nem vale a pena estar para aqui a esticar-me a dizer mal do homem, tudo o que já foi dito é mais do que suficiente.
Já Passo Coelho, na minha opinião, reúne todas as condições necessárias para ser "primeiro". Senão vejamos: é bem parecido, tem um agradável tom de barítono, profere discursos com boa dicção e, mais importante, nunca trabalhou na vida. O problema é que não tem na cabeça outras ideias para além do gasto, e que já provou que não funciona neste país sem cultura de empresa e de concorrência, liberalismo absoluto.
À direita, o ex-ministro da defesa e assuntos do mar(!?), aprendeu a lição quando foi derrotado pelos "trotskistas", o que o levou a vir fazer uma fita à televisão, e passou a um discurso puramente demagógico com algumas ideias boas, diga-se, mas que duvido venham a ser implementadas em caso de vitória.
À esquerda temos mais do mesmo: Portugal fora da nato, nacionalizações já, FMI fora!(esqueci-me de alguma?)
Não deixa de ser curioso que, passados 100 anos, tenhamos voltado a um estado de calamidade a fazer lembrar a 1ª República.
O que, à falta de uma monarquia para culpar e derrubar, nos irá conduzir onde?
Até tenho medo de pensar...
(deveria ter guardado este post para 28 de Maio?)

4 comentários:

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Oi, Marques,
tem alguém a me perseguir, digitei no google assim : irene, peça teatral > aií, caí no seu blog e quem encontro, o Ferreiramigo. Li o post, e como as raizes são as mesmas, sou "filha" da tua pátria, gostei do que li e já instalei, meu retratinho, ao lado da do seu xará.
Um abraço

Henrique Marques disse...

Bem vinda por estes lados.
O que é que querias saber sobre a peça: Irene? Posso ajudar?

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

A Irene que eu queria era outra.
Há mais de meio século, assistí Irene, de Pedro Bloch, teatrólogo brasileiro. É um texto ingênuo, ainda me lembro de "falas" dos personagens. Li sua postagem e já me bastou o que li da "outra" Irene.
Um abraço.

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

A Irene que eu queria era outra.
Há mais de meio século, assistí Irene, de Pedro Bloch, teatrólogo brasileiro. É um texto ingênuo, ainda me lembro de "falas" dos personagens. Li sua postagem e já me bastou o que li da "outra" Irene.
Um abraço.